Extrema-direita peruana tenta derrubar presidente esquerdista

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Foto: Presidência do Peru/AFP

Membros da oposição ao governo do Peru entraram na última quinta-feira, 25, com uma moção para destituir o presidente Pedro Castillo, alegando “incapacidade moral para governar”.

O documento já conta com a assinatura de 28 congressistas e tem o apoio do partido de extrema-direita, Força Popular, de Keiko Fujimori, derrotada nas eleições por Castillo. Para que a moção vire um pedido oficial de impeachment são necessários 52 votos dos 130 deputados do congresso; uma eventual remoção exigiria 87 votos.

“Não estou preocupado com esse barulho político porque quem me escolheu foi o povo, não as máfias ou os corruptos. Eu estou calmo”, disse o presidente em discurso, sem citar especificamente o processo.

Castillo foi eleito para o cargo em julho deste ano e viu seu apoio ruir nos últimos meses, inclusive de seu próprio partido, o Peru Livre, em meio a uma série de protestos em comunidades do país que afirmam não terem visto o benefício econômico do recente desenvolvimento.

Além disso, vários escândalos estremeceram a relação dele com seus principais ministros e conselheiros. Recentemente, uma investigação encontrou 20 mil sóis — moeda peruana — no banheiro do gabinete presidencial de Bruno Pacheco, importante aliado de Castillo, obrigando-o a renunciar ao cargo.

Apesar disso, um grupo de centenas de apoiadores se reuniram em frente ao Congresso para protestar contra a remoção do presidente do poder.

O Peru tem um histórico controverso de impeachment. Em novembro de 2020, os deputados votaram pela retirada de Martín Vizcarra do cargo. Antes disso, seu antecessor, Pedro Paulo Kuczynski, renunciou em meio a acusações de compra de votos.

Apesar de um mandato presidencial de cinco anos, o país teve cinco presidentes desde 2016.

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