Fiocruz endossa cancelamento de festas de Réveillon
Foto: Reprodução
Diante da ameaça da variante Ômicron do novo coronavírus, algumas cidades brasileiras decidiram cancelar previamente as festas de Réveillon em 2021. Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (29), a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo afirmou que as decisões de cancelamento são acertadas.
“Essa decisão administrativamente tomada pela prefeitura de Salvador e por outras prefeituras, já algumas dezenas que nós estamos tomando ciência, a meu juízo são muito corretas. Eu acho que essa deveria ser uma medida geral adotada por todo mundo a evitar aglomerações em festa, quer de réveillon, quer de carnaval”, disse a doutora.
À CNN, a pesquisadora disse também que três fatores seriam os ideais para realizar festas sem maiores riscos: taxa de imunização de no mínimo 80%, baixo número de hospitalizações por Covid-19 e baixo número de mortos pela doença.
“Somando esses três fatores aos protocolos e etc., poderíamos dizer que estaríamos fazendo eventos desse porte com algum grau de segurança”, afirmou.
Segundo Dalcomo, mutações aconteceram especialmente na área do vírus que interage com células humanas.
De acordo com Dalcomo, mesmo com o alto número de mutações, ainda não é possível saber se a nova variante é resistente às vacinas que vêm sendo aplicadas no mundo.
“Nada indica, até o momento, que as vacinas que utilizamos e que estão aprovadas para uso no mundo inteiro não sejam protetoras para a nova cepa variante”, afirmou a pesquisadora.
Até o momento, não existem indícios que a variante Ômicron seja mais letal do que as variantes anteriores, apesar de suspeitas de que seja muito mais transmissível que cepas antecessoras.
“Ela seguramente é mais transmissível. Mas, até o momento, não é causadora de casos mais graves do que a situação anterior”, disse Dalcomo.
Sobre a restrição da entrada de estrangeiros vindos de países onde a nova cepa foi detectada, Dalcomo disse não ver a medida como necessária.
“Fechamento de voos, a essa altura, não parecer ser a medida sanitária mais acertada. Além dela ser altamente discriminatória, no momento que nós sabemos que a exigência do passaporte vacinal e a comprovação de que a pessoa não está doente seriam as medidas sanitárias mais corretas, mais oportunas”, concluiu.
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