65% dos brasileiros defendem passaporte da vacina

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Foto: Jardiel Carvalho – 22.ago.21/Folhapress

Dois em cada três brasileiros (65%) são favoráveis a que os estabelecimentos comerciais e outros lugares exijam o comprovante de vacinação contra a Covid como condição para os clientes frequentarem o local, segundo pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O levantamento foi feito entre 18 e 23 de novembro.

Apenas 22% são contra essa prática. Os dados mostram, no entanto, que essa exigência ainda não está disseminada. Só 18% das pessoas que responderam à pesquisa tiveram de comprovar a vacinação em algum dos lugares que frequentaram nos três meses anteriores.

A enquete foi conduzida antes de o chamado passaporte da vacina entrar no centro do debate no Brasil, após a determinação de que viajantes devem apresentá-lo para poder ingressar no país.

O desejo de se precaver contra o coronavírus aparece também em outro dado da pesquisa: 66% dos entrevistados têm medo de conviver diariamente com pessoas que não tomaram nenhuma das doses da vacina.

A pesquisa, que foi realizada antes de a nova variante do coronavírus, a ômicron, ser descoberta, mostrou ainda que o medo de frequentar lugares públicos é menor entre os não vacinados, principalmente entre as pessoas que não receberam nenhuma dose de vacina.

Enquanto 65% dos brasileiros totalmente imunizados têm algum temor de ir a shows e eventos, o percentual cai para 39% entre aqueles que não tomaram nenhuma dose do imunizante.

No geral, essa é a atividade que mais desperta algum tipo de temor entre os entrevistados, considerando imunizados ou não. Sessenta e um por cento deles afirmam que têm medo muito grande (16%), grande (22%) ou médio (23%) de ir a shows ou eventos.

O trabalho presencial é a atividade que menos assusta os entrevistados: 23% afirmam que têm medo muito grande (8%) ou grande (15%), e 27% dizem que o medo é médio.

Em relação ao uso da máscara, 66% dos que já não fazem uso da proteção são a favor do fim da obrigatoriedade, enquanto 25% são contra. Já entre os que mantêm a rotina em todos os lugares, 56% são contra o fim da obrigatoriedade e 30% são a favor.

De todos os entrevistados, 36% afirmam que continuarão usando a máscara de proteção em algumas situações, 35% seguirão usando mesmo depois que elas deixarem de ser obrigatórias, e 28% deixarão de usá-las assim que forem liberados pelos órgãos de saúde. Dois por cento não opinaram.

“O crescimento econômico, a geração de emprego e renda serão mais intensos na medida em que conseguirmos acabar com a pandemia. A vacinação em massa foi determinante para contermos a disseminação do vírus. Nesse sentido, a CNI apoia todas as medidas que ajudam no combate à Covid-19”, comentou o presidente da confederação, Robson Braga de Andrade, na divulgação dos resultados.

Ao todo, 2.016 pessoas com idade a partir de 16 anos foram entrevistadas presencialmente, com uso de tablets, pelo Instituto FSB Pesquisa nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro no total da amostra é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A amostra foi controlada a partir de quotas de sexo, idade, região e escolaridade.

Após a pesquisa, foi aplicado um fator de ponderação para corrigir eventuais distorções em relação ao
plano amostral. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%.

Folha de S. Paulo

 

 

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