Até o petróleo desmente Bolsonaro
Foto: Andressa Anholete/Getty Images
A notícia de que a ômicron pode não ser tão grave quanto se esperava está frustrando os planos de Bolsonaro. Isso porque o petróleo voltou a subir forte no mercado internacional. O presidente anunciou, no fim de semana, que os preços da gasolina iam cair. Ele disse isso porque a cotação do petróleo brent, que baliza os preços da Petrobras, caíram mais de 15% em pouco menos de duas semanas desde que a variante ômicron tomou o noticiário e ameaçou o mundo de novos lockdowns. Mas o otimismo fez o petróleo subir 7% em apenas dois dias, reduzindo pela metade as perdas do brent no período. Como a Petrobras não reajusta os preços automaticamente, é possível que nem dê tempo de repassar a queda aos consumidores brasileiros e o petróleo já tenha recuperado seus patamares. O brent valia 82 dólares quando surgiu a notícia da ômicron. Chegou a cair por volta de 68 dólares, na semana passada, e hoje já negocia acima dos 75 dólares, com alta de 2,7% na manhã desta terça-feira. O dólar, outro componente dos preços da Petrobras, também subiu neste período. Mas, por via das dúvidas, a CVM abriu uma investigação para saber se a Petrobras está repassando informação privilegiada a Bolsonaro.
De qualquer forma, o petróleo em alta ajuda também a alavancar as ações da Petrobras e com isso o Ibovespa. Mas além do petróleo, o mercado segue acompanhando a novela da PEC dos precatórios que parecia que tinha acabado. Mas agora os investidores estão atentos para saber se o presidente da Câmara, Arthur Lira, vai surpreender no encaminhamento do assunto. A PEC foi aprovada com mudanças no texto no Senado e por isso voltou para a Câmara. Lira pode fatiar e promulgar o texto em comum ou levar à votação. Caso a Câmara mude o texto, a PEC teria que voltar ao Senado por ser emenda constitucional. Os olhos também estão voltados para o início da reunião do Copom, que decide a taxa básica de juros.
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