Autrália deixa tenista entrar no país sem vacina
Foto: WILLIAM WEST / AFP
O número um do mundo, Novak Djokovic, foi libertado da detenção pela imigração australiana, nesta segunda-feira, após vencer uma ação judicial para reaver seu visto de entrada no país e retomar sua tentativa de competir no Aberto da Austrália, que começa em 17 de janeiro. Ele foi barrado no aeroporto de Melbourne por não apresentar o certificado de vacinação contra Covid-19, uma exigência do país para participar do torneio. Djokovic alega já ter contraído a doença e que obteve uma permissão de exceção.
O juiz Anthony Kelly considerou que a decisão do governo federal, na semana passada, de revogar o visto do tenista para entrar no país era “irracional” e ordenou que Djokovic fosse libertado.
A situação de Djokovic tem sido acompanhada de perto em todo o mundo, criando tensões políticas entre Belgrado e Canberra e gerando um debate acalorado sobre os mandatos nacionais de vacinação. Djokovic
A notícia de sua libertação foi saudada com comemorações barulhentas de batidas de tambores e dança por um grupo de cerca de 50 apoiadores, muitos com a bandeira sérvia, fora do tribunal de Melbourne.
Kelly também ordenou que o governo federal pague as custas judiciais de Djokovic, que passou vários dias em um hotel de detenção de imigrantes, observando que seus advogados argumentaram que sua “reputação pessoal e profissional e seus interesses econômicos podem ser diretamente afetados”.
Advogados do governo federal, no entanto, indicaram que a luta pode não ter acabado, dizendo ao tribunal que o ministro da Imigração, Alex Hawke, estava se reservando o direito de exercer seu poder pessoal para revogar novamente o visto de Djokovic.
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