Twitter brasileiro terá recurso para denunciar notícias falsas
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O Twitter lançou nesta segunda-feira (17) recurso para que usuários possam denunciar diretamente mensagens por disseminação de conteúdos falsos.
A ferramenta está sendo testada desde agosto de 2021 nas plataformas dos EUA, Coreia do Sul e na Austrália, e agora foi liberado para os usuários do Brasil, Espanha e Filipinas.
Antes, para denunciar um conteúdo falso, a rede social possibilitava somente classificá-lo como uma postagem suspeita ou como “spam”. Agora, disponibiliza a opção de informação enganosa.
Outra novidade é a possibilidade de classificar o conteúdo falso por assunto. Nos assuntos de “política”, agora é possível dizer se a publicação é sobre “informações sobre a eleição” ou outras questões. Já na aba “saúde”, o usuário que desejar denunciar um tuíte deve dizer se a queixa é sobre a covid-19 ou outro tema.
Em publicação feita na página oficial de segurança da rede social, o perfil “Twitter Safety” informa que até às 11 horas da manhã de hoje a empresa já havia recebido 3 milhões de denúncias feitas pela nova ferramenta.
Today we’re expanding this test feature to folks tweeting from Brazil, Spain, or the Philippines. Till now we’ve received around 3M reports from you all, calling out Tweets that violate our policies & helping us understand new misinformation trends.
Stay tuned for more to come. https://t.co/wB3P66Dl1Q
— Twitter Safety (@TwitterSafety) January 17, 2022
O upgrade chega ao Brasil após o Twitter virar alvo de ação do Ministério Público Federal (MPF), que questionou as políticas de uso da plataforma para a denúncia de tuítes que traziam conteúdos falsos.
Os esclarecimentos foram solicitados por meio de um inquérito instaurado, em novembro de 2021, para apurar as ações das redes sociais e aplicativos de mensagens no enfrentamento às notícias falsas. O inquérito e o ofício são assinados pelo procurador Yuri Corrêa da Luz, da Procuradoria da República de São Paulo.
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No alvorecer de 2017, o blogueiro Eduardo Guimarães foi alvo de operação da Polícia Federal não por ter cometido qualquer tipo de crime, mas por ter feito jornalismo publicando neste Blog matéria sobre a 24a fase da Operação Lava Jato, que focava no ex-presidente Lula.
O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.
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