O plano de Lula para atrair o PSD

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Foto: Ricardo Stuckert/PR/VEJA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda está longe de desistir de amarrar uma aliança com o PSD de Gilberto Kassab no primeiro turno da corrida presidencial.

Mesmo diante de todas as negativas do ex-ministro, o petista avalia que existe terreno para convencer Kassab a desistir da candidatura própria do PSD à Presidência para apoiá-lo.

O acordo passa por palanques estaduais. Segundo interlocutores, Lula vai insistir na oferta de apoio total ao PSD em Estados estratégicos, como Minas Gerais e Bahia.

Em Minas, Alexandre Kalil tem motivo para gostar da ideia. Na Bahia, Otto Alencar ainda torce o nariz. O senador vem insistindo no discurso de que prefere tentar a reeleição.

Sem pressa
Petistas já consideram o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), carta fora do baralho na corrida presidencial. E entendem que, apesar das conversas em andamento, ainda há muitos obstáculos para a ida de Eduardo Leite para o PSD.

Seja como for, Lula não quer apressar as conversas. O ex-presidente tem dito que é preciso aguardar até que haja uma clareza maior do quadro eleitoral.

Ele entende que é preciso, por exemplo, aguardar até que a janela de troca partidária se feche. Até porque que Kassab não vai querer correr o risco de uma debandada no PSD.

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