Partido de Bolsonaro sofre desfiliação em massa após sua entrada

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Foto: Neto Sousa/Estadão.

Abrigo prioritário de parlamentares bolsonaristas para as disputas de 2022, o PL tem patinado na tentativa de ser o “novo PSL” em outro aspecto também tratado como meta por dirigentes que articularam a chegada do presidente Jair Bolsonaro à sigla: o aumento do número de filiados para além de quem já tem mandato. Enquanto, em 2018, três meses após a chegada de Bolsonaro, o PSL ganhou cerca de 14 mil novos adeptos, agora com o PL o efeito tem sido o contrário: a sigla tem perdido filiados mês a mês. Em novembro, quando o presidente se filiou, o partido comandado por Valdemar Costa Neto tinha 761.640 filiados, segundo o TSE. No mês passado, o total registrado foi de 761.415.

ATÉ CANSAR. O PL tentar repetir o “case” do PSL e seu “17” em 2018, com orientações para que lideranças usem o número da sigla, 22, repetidamente.

É PASSADO. Na onda da chegada de Bolsonaro, o PSL conquistou antes da eleição quatro vezes mais filiados do que siglas rivais naquela disputa.

DEIXA QUIETO. O efeito da chegada de Sérgio Moro ao Podemos também pouco influenciou na atração de novos filiados à sigla. De novembro pra cá, o número total de adeptos caiu de 407.975 para 407.817.

EU, HEIN. Recém-filiada ao PL, Carla Zambelli (SP) disse que um dos motivos de ter decidido não ir para o PP foi que Guilherme Mussi, presidente estadual da sigla, parecia irredutível em apoiar Rodrigo Garcia (PSDB), e não Tarcísio de Freitas (PL), para governador.

PRESSÃO. Organizações de trabalhadores da saúde pública pressionam o Congresso exigindo a derrubada do veto presidencial que impede a licença compulsória sobre as patentes para vacinas, diagnósticos e novos medicamentos para a covid-19. O veto está na pauta de quinta-feira da sessão conjunta do Congresso.

PRESSÃO 2. Nesta quarta-feira deve ser divulgado um documento da Internacional dos Serviços Públicos (ISP), assinado por mais de 20 organizações, como CUT, Confederação dos Trabalhadores da Seguridade Social, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, Federação Nacional dos Enfermeiros e Enfermeiras, Federação Nacional dos Farmacêuticos, protestando contra a falta de medicamentos para covid-19 no SUS.

Estadão