Redes sociais são a esperança do MBL para se “descancelar”

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Foto: Nilson Bastian/Ag. Câmara

Após o divórcio com o Podemos, o Movimento Brasil Livre (MBL) quer reconstruir sua imagem e busca novo partido para abrigar seus quadros para as eleições. O grupo já se sentou à mesa com o União Brasil e também com o Patriota, mas quer ir com calma nas negociações. Apesar de estar com a reputação arranhada e “cancelado” por opositores e ex-aliados, principalmente depois dos vazamentos dos áudios sexistas de Arthur do Val (sem partido), mas também pela polêmica envolvendo falas do deputado Kim Kataguiri (União-SP) sobre nazismo, o MBL ainda acredita que pode fazer pelo menos três nomes para a Câmara – além de Kim, Rubinho Nunes e Adelaide Oliveira –, e conta com o apoio da sua claque raiz nas redes sociais, o que tem sido usado como um ativo eleitoral valioso nas negociações.

FOI UM SONHO. O MBL chegou a entrar em bloco no partido de Sérgio Moro, o Podemos, em evento. Na época, Arthur do Val era pré-candidato ao governo de São Paulo.

NÃO ARREDO. O movimento quer autonomia sobre apoios nas disputas para o Planalto e para o Bandeirantes. Líderes querem manter fidelidade a Moro mesmo em sigla que possa apoiar outro nome da 3.ª via.

CONTINUO AQUI. Próximo do MBL, mas não membro oficial do movimento, o deputado estadual Heni Ozi Cukier (SP) seguirá no Podemos para se lançar como candidato a senador.

Estadão