Lula é cobrado a indicar uma mulher para o STF se for eleito
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Advogados e juristas próximos a Lula já estão se articulando para que ele indique uma mulher para uma das vagas do Supremo Tribunal Federal (STF), caso seja eleito. A avaliação de pessoas próximas ao petista é que ele deve fazer essa indicação para a vaga da Rosa Weber, que se aposenta da corte em 2023. Dessa forma, Lula manteria a representação feminina que o STF tem hoje.
Um dos nomes que vêm sendo trabalhos é o da criminalista Dora Cavalcanti. A advogada fez campanha para Fernando Haddad à Presidência em 2018, quando o PT passava por um de seus piores momentos, e é uma das defensoras da pauta contra a Lava-Jato. Dora foi advogada da Odebrecht antes de a empreiteira decidir fazer um acordo de delação premiada e foi sócia de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça do governo Lula.
Outros nomes que estão no páreo são os das advogadas Flávia Rahal e Carol Proner. As três integram o grupo de juristas Prerrogativas, que apoia Lula. Dora e Flávia são as preferidas entre os criminalistas e também fazem parte do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), idealizado por Thomaz Bastos. Já Carol Proner é fundadora da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).
Procurado pela coluna, o coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, afirmou que “existem ótimos nomes para o STF e que Lula fará a melhor escolha”. Pontuou, porém, que não é o momento para debater esse tema e que o foco são as eleições.