Mais oito vão ter que depor sobre corrupção no MEC

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A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta terça-feira mais uma série de convites para que oito pessoas prestem depoimento na investigação que apura denúncias de irregularidades na distribuição de recursos no Ministério da Educação.

O requerimento para as oitivas foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Segundo o parlamentar, deverão ser ouvidos mais dois nomes do FNDE — o Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação: o diretor de Ações Educacionais, Garigham Amarante, e o diretor de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais, Gabriel Vilar.

O colegiado também quer ouvir Nely Carneiro. Apesar de não ser funcionária do MEC, diz Randolfe, “há indícios” de que também atuava na intermediação para liberação de dinheiro do ministério.

Na última semana, a Comissão ouviu três prefeitos que afirmaram ter recebido de dois pastores evangélicos pedidos de propina para facilitar a liberação de recursos do FNDE. O chefe do fundo, Marcelo Ponte, também prestou depoimento aos senadores. Ele admitiu que encontrou pastores em eventos oficiais do MEC e que “terceiros” usaram indevidamente seu nome e o de Milton Ribeiro para fazer lobby com prefeitos.

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