Anêmicos, candidatos da 3a via têm agenda discreta no Dia do Trabalhador
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Enquanto o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participavam de manifestações de rua neste domingo, a maior parte dos demais pré-candidatos se concentrou no Dia do Trabalhador, seja com postagens nas redes sociais e ou em discursos públicos.
Em ato em Brasília em comemoração ao Dia do Trabalho e ao centenário do ex-governador Leonel Brizola, fundador do PDT, o pré-candidato do partido à Presidência, Ciro Gomes, afirmou que a reforma trabalhista trouxe algumas atualizações necessárias, mas também promoveu “golpes profundos” contra os trabalhadores e os sindicatos.
Ciro afirmou ainda que os governos Michel Temer (MDB) e Bolsonaro usaram pretextos e a “política do medo” para retirar direitos básicos do trabalhador, como a crise econômica e a modernização tecnológica. E prometeu, se eleito, abrir uma mesa de diálogo para criar o Código Brasileiro do Trabalho e corrigir o que classificou como distorções.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o pré-candidato do PSDB, João Doria, afirmou que, para quase 30 milhões de brasileiros, não há motivo para se comemorar o 1º de maio, pois estão desempregados. O tucano aproveitou para lembrar que em São Paulo foram criados 1 milhão de empregos, muitos deles por obras do governo do estado, como a duplicação da Rodovia dos Tamoios.
Pré-candidata pelo MDB, a senadora Simone Tebet usou o Twitter para se manifestar. “Para 12 milhões de brasileiros, hoje é Dia do Trabalhador à procura de um trabalho. Buscam placas de “precisa-se” e só encontram “não há vagas”. Cinco milhões nem saem de casa, sem esperança”, afirmou. “O prato virou de arroz ou feijão. O gás virou lenha, o pão nosso já não é mais de cada dia. No caminho certo, o Brasil vai celebrar, no ano que vem, o Dia do Trabalho e dos Trabalhadores”.