Ciro Gomes e Gregorio Duvivier vão debater
Foto: AFP/REPRODUÇÃO HBO/DIVULGAÇÃO
Depois de ter sido acusado de fazer “terrorismo eleitoral” por ter defendido que apoiadores do pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), votassem no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o humorista Gregório Duvivier aceitou debater com o pedetista.
O convite foi feito por Ciro pelas redes sociais neste sábado (14/5). “Bom dia, ri bastante com suas piadas! Como você misturou também temas sérios, gostaria de convidá-lo para debatê-los, microfone aberto, e com total paridade de armas. Topa?”, desafiou.
“Se não quiser vir, aceito fazer este debate no seu programa. Pois você merece todo carinho, confiança e respeito”, continuou. “Se não topar, vou ter que, infelizmente, fazer apenas reacts. O que seria uma pena!”, finalizou.
O humorista aceitou o desafio do pedetista e afirmou que participará do evento com Ciro Gomes.
Ola! Vamos, sim. Me chama no privado pra combinar. Um abraço! https://t.co/6dAAxyjyjR
— Gregorio Duvivier (@gduvivier) May 14, 2022
Gregório é apoiador do ex-presidente Lula. Na última edição de GregNews, programa do qual o humorista é apresentador, ele disse que votou em Ciro na eleição de 2018, mas apontou contradições no discurso do pedetista, como flertes com José Luiz Datena e Cabo Daciolo.
“Infelizmente, Ciro disse que não tem conversa (de abrir mão da candidatura). Mas o cirista tem a chave para salvar o Brasil dessa tragédia (…) O plano de vocês sempre foi tirar o Bolsonaro do segundo turno, mas a essa altura está ficando claro que só há uma maneira de tirar o Bolsonaro do segundo turno: fazer Lula ganhar no primeiro”, disse o humorista.
“Cirista, você provavelmente não vai eleger uma rosa, mas você pode contribuir para a chegada da primavera”, diz ainda, fazendo referência à frase proferida por Lula para sua militância pouco antes de se entregar à prisão, em 2018.
Após a divulgação do vídeo, Duvivier foi acusado por ciristas de “terrorismo eleitoral”.
No Twitter, o humorista rebateu: “Amo que agora pedir pra um eleitor votar em outro candidato é terrorismo eleitoral. Antigamente chamava eleições”.