Deputada bolsonarista mente sobre estudantes exaltarem Bolsonaro
Por essa a deputada Federal Alê Silva (Republicanos-MG) não esperava. Ela foi ao Twitter contar vantagem de uma visita que fez à escola estadual Reverendo Boanerges de Almeida Leitão na cidade de Vargem Alegre, interior de Minas Gerais, na quarta-feira, 11. No dia seguinte, relatou que os alunos começaram a gritar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) quando souberam que ela era deputada e sua apoiadora. No mesmo tweet, ela reforçou que a idade dos jovens era entre 16 e 17 anos, ou seja, aptos a votar em outubro. Mas uma professora da instituição, Cintia Soares, resolveu contar que não foi bem assim.
Depois, Cintia reforçou a VEJA que a visita da deputada não foi em clima festivo. “Nossa escola é muito séria em relação a isso. Na verdade, nem entendemos a presença dela neste dia, pois era apenas para os profissionais do projeto (que os professores estão desenvolvendo). (Ela) inventou, pois se tivesse acontecido, com toda certeza esse vídeo estaria nas redes. Sabemos que, por ser um ano eleitoral, há regras que não podemos infringir e que devemos ser responsáveis zelando pela instituição”.
Em maio passado, a deputada federal se envolveu em outra polêmica. Foi retirada de um avião no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, pela Polícia Federal após se negar a passar pela revista de bagagem. Alê alegou que foi chamada de “miliciana” e “genocida” por uma atendente.
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