Gol e Avianca se fundem

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Foto: Michael Melo/Metrópoles

As companhias aéreas Gol e Avianca anunciaram, nesta quarta-feira (11/5), que assinaram um acordo para criar a holding Grupo Abra.

Segundo o comunicado veiculado pelas empresas aéreas, “Avianca e Gol serão a base de uma malha pan-latinoamericana de companhias aéreas com o objetivo de ter o menor custo unitário em seus respectivos mercados, os programas de fidelidade líderes em suas regiões e outros negócios sinérgicos”.

A Gol e Avianca manterão operações independentes, enquanto “se beneficiam de maior eficiência e investimentos feitos pelo mesmo grupo controlador”, segundo comunicado.

O novo grupo será controlado por acionistas majoritários da Gol e da Avianca e “liderado por executivos com larga experiência em transporte aéreo e em atuação regional”.

O fechamento da transação é esperado para ocorrer no segundo semestre de 2022. Veja os nomes dos novos sócios:

Roberto Kriete – será o presidente do conselho de administração do Abra. Maior acionista da Avianca e fundador, em 2006, da Volaris, companhia aérea mexicana.
Adrian Neuhauser – atual presidente e diretor executivo da Avianca. Assumirá a copresidência do Abra, mas se manterá na primeira função.
Richard Lark – atual diretor financeiro da Gol. Assumirá a copresidência do Abra, mas também se manterá na primeira função.
Constantino de Oliveira Junior – será o diretor executivo do Abra. Fundou a Gol, em 2001.
“O grupo Abra fornecerá uma plataforma para que as companhias aéreas operacionais reduzam ainda mais os custos, obtenham maiores economias de escala, continuem a operar uma frota de aeronaves de última geração e expandam rotas, serviços, ofertas de produtos e programas de fidelidade”, diz o texto.

O Abra também adotou como política empresarial a continuação de investimento em menores emissões de carbono, a fim de colaborar com o cumprimento das metas de neutralidade de CO2.

“Este acordo coloca as companhias aéreas do Grupo Abra em posição de liderança em viagens aéreas na América Latina – atendendo a uma população de mais de 1 bilhão de pessoas e um PIB de quase US$ 3 trilhões – e oferece oportunidades significativas de capacidade e crescimento de receita”, diz o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior.

“A estrutura corporativa única permitirá que cada companhia aérea gere resultados mantendo independentes suas marcas, equipes e cultura, e proporcione aos colaboradores mais oportunidades de crescimento pessoal e profissional em todas as fases de suas carreiras”, completa Constantino.

Metrópoles