Prefeito de BH se aproxima do governador de Minas em pesquisa

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Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) diminuiu a desvantagem para o seu principal adversário, o governador Romeu Zema (Novo), segundo pesquisa feita pela Genial/Quaest entre os dias 7 e 10 de maio e divulgada nesta sexta-feira, 13.

De acordo com o levantamento, Zema tem 41% das intenções de voto contra 30% de Kalil e 9% do o senador Carlos Viana (PL). Em março, segundo o mesmo instituto, o governador tinha os mesmos 41% contra 27% do ex-prefeito da capital mineira e 6% de Viana.

No segundo turno, Zema venceria Kalil por 48% a 35% — em março, esse placar estava em 49% a 33%.

Não foram testados dois nomes recentes que confirmaram pré-candidaturas recentes ao governo: Saraiva Felipe (PSB), que pode ser palanque de Lula caso o o petista não firme aliança com Kalil, e Marcus Pestana (PSDB), aliado de Aécio Neves que desembarcou do grupo de apoio de Zema.

As conversas entre Kalil e Lula por uma coligação regional prometem estabelecer os rumos do estado na eleição. A aliança é desejo do presidenciável, mas esbarra no nome da chapa ao Senado. O PT quer como contrapartida o apoio a Reginaldo Lopes como senador, enquanto o PSD insiste em apostar na reeleição de Alexandre Silveira.

Nesse cenário, a pesquisa da Genial/Quaest trouxe uma boa notícia para os petistas. Com o apoio de Lula, Kalil saltaria para 43%, e Zema cairia para 22%. Por sua vez, Viana subiria para 16% com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Além disso, Lopes aparece a frente de Silveira na pesquisa do Senado, ainda que dentro da margem de erro: 9% do petista contra 8% do pesedista. O deputado estadual Cleitinho Azevedo (Cidadania) lidera com 17%.

Por fim, Lula também aparece em primeiro nas intenções de voto do estado para presidente, com 44%. Bolsonaro é o segundo, com 28%, e Ciro Gomes (PDT) o terceiro, com 5%. O petista vence todos os cenários no segundo turno. Historicamente, quem ganha as eleições em Minas Gerais é eleito presidente do Brasil.

A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa ouviu 1.480 pessoas, por meio de entrevistas presenciais, e foi registrada no TSE com o número MG-00132/2022.

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