Caminhoneiros dizem que Bolsonaro quer comprá-los com “esmola”
Foto: Marcos Alves
Um dos principais líderes da paralisação dos caminhoneiros de 2018, Wallace Landin, o Chorão, tratou como “esmola” o auxílio de R$ 400 mensais que o governo Jair Bolsonaro pretende, junto com lideranças do Congresso, criar para caminhoneiros autônomos.
A medida, assim como a ampliação do vale-gás, caminha para ser incluída em uma PEC em discussão no Senado que tenta reduzir o preço dos combustíveis driblando as restrições impostas pela lei eleitoral.
Crítico do benefício, Chorão, que preside a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), argumenta que o valor não ajuda a categoria e disse que vai continuar insistindo para o governo suspenda o decreto da paridade internacional dos preços dos combustíveis. Diz Chorão:
– A gente não quer esmola, a gente precisa é de trabalhar com dignidade. Esse auxílio não vai adiante em nada. É preciso derrubar esse decreto da paridade.