Ciro Gomes agora inventa “gabinete do ódio do PT”
Foto: Carlos Vieira/CB
Candidato ao Planalto pelo PDT, Ciro Gomes voltou a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que, se o petista vencer a disputa em outubro, será “o maior estelionato eleitoral” da história. Ele também reprovou a atitude de intelectuais e artistas que já declararam apoio ao petista.
“Não estou pedindo voto para mim, não. Estou dizendo o seguinte: como a gente pode permitir que o melhor da sociedade, juventude, movimento intelectual, os artistas vão aceitar que o Lula entre para uma eleição?”, questionou, durante participação na 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade de Brasília.
Ciro disse haver uma imensa maioria que está calada, “porque o ambiente de lacração, de cancelamento, de grosseria, de violência política, não é só o (presidente Jair) Bolsonaro que promove”. Segundo ele, o comportamento da militância do “gabinete de ódio do PT e do Lula é um dos mais fascistas e execráveis do Brasil”. “Lula fica posando de bonzinho, mas a canalhice, a falta de respeito, a falta de escrúpulo, os insultos, as agressões, as mentiras que ele promove no Brasil são tão graves quanto aquelas que Bolsonaro promove.”
O presidenciável afirmou que o Bolsonaro foi a tragédia econômica do país e que Lula representa a tragédia moral. “A falta de escrúpulo, o conchavo para ladroeira mais desavergonhada do país, que ele cometeu lá atrás e que está cometendo hoje”, disparou.
O ex-ministro também destacou que, caso não vença a eleição, esta será sua última campanha. Na mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, ele aparece com 8% das intenções de voto.
“Esta é a razão pela qual eu, pela quarta vez, tento ser presidente do Brasil. Claro que, desta vez, chega (…). Se eu não ganho agora, vou botar minha viola no saco, porque eu virei o bicho falante, o chato, o destemperado”, disse.