OEA cobrou R$ 500 mil para acompanhar eleições no Brasil
O ministro Edson Fachin, presidente do TSE, celebrou nesta terça-feira um acordo com o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, para que delegados da organização acompanhem as eleições brasileiras em outubro. Antes mesmo da assinatura, em dezembro do ano passado, o tribunal aportou, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, US$ 100 mil – mais de R$ 500 mil na cotação daquele período – à entidade. Os valores foram incorporados ao fundo que permite a realização de missões de observação eleitoral.
É o que consta em ofício enviado por Fachin, em meados de março, ao chanceler Carlos França. No documento, o ministro pede auxílio do Itamaraty para convidar Almagro a enviar a missão de observação ao Brasil. A OEA já havia elaborado relatórios sobre os pleitos de 2018 e 2020 no país, nos quais fez recomendações técnicas que estão sendo trabalhadas pelo TSE.
No início de abril, o embaixador Otávio Brandelli, representante do Brasil na OEA, comunicou por meio de telegrama a confirmação da missão eleitoral para o pleito que se avizinha. Ressaltou, porém, que o expediente ocorreria “sob a condição de existência de recursos”. Deu a entender que mais verbas podem ser repassadas.
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