Prossegue a cruzada de Sleeping Giants contra Allan dos Santos

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Foto: Pedro Ladeira – 5.nov.2019/Folhapress

O movimento Sleeping ​Giants Brasil enviou uma notificação extrajudicial à plataforma de criação e hospedagem de sites Wix por manter no ar um novo endereço vinculado ao influenciador bolsonarista Allan dos Santos, foragido da Justiça.

Conhecido por alertar empresas sobre sites que reproduzem conteúdo de ódio ou mentiroso, o Sleeping Giants afirma que a plataforma Wix dá subsídios para que Allan dos Santos realize atividades consideradas ilegais e criminosas pela Justiça brasileira.

“Tais conteúdos estão hospedados nos servidores da empresa e representam grave ameaça à coletividade, seja em razão da desinformação atentatória à saúde pública e às instituições e ao processo eleitoral, seja pelos discursos de ódio contra minorias sociais”, diz o movimento em notificação extrajudicial.

Dizendo oferecer “o conteúdo que as redes sociais temem chegar até você”, o site de Allan dos Santos, o Terça Livre, disponibiliza assinaturas anuais que variam de US$ 100 a US$ 200 (entre R$ 530 e R$ 1.060) ou taxas mensais que vão de US$ 10 a US$ 20 (de R$ 53 a R$ 106). Os pacotes liberam desde acesso a artigos a vídeos e fóruns.

O Sleeping Giants sustenta que, ao processar os pagamentos, o Wix está viabilizando a assistência a um fugitivo, além de facilitar o descumprimento de determinação do Supremo Tribunal Federal. Procurada pela coluna, a plataforma não respondeu.

O influenciador bolsonarista está nos Estados Unidos desde que virou alvo de investigações por fake news e ataques às instituições. Ele também teve suas contas banidas de redes sociais.

“Considerando que Allan dos Santos e o Terça Livre possuem um largo histórico de publicações desinformativas no que concerne a estabilidade institucional do país, além de conteúdos que podem gerar danos à saúde pública brasileira, bem como conteúdos falsos e atentatórios à dignidade da pessoa humana, é certo que sua atividade está em desacordo com os termos de uso da Wix”, diz ainda.

Folha