Randolfe critica blablablá sobre “polarização”
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O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), voltou a criticar os discursos do presidente Jair Bolsonaro (PL) que incitam o ódio. Durante evento de pré-campanha do pré-candidato à Presidência da República Lula (PT), em Brasília, nessa terça-feira (12/7), Randolfe declarou que não há polarização quando um lado incita o ódio e a violência.
No evento, Randolfe criticou e relembrou as posturas de Bolsonaro. “Não há polarização quando um lado é a democracia e o outro lado cultua a memória de um torturador chamado Alberto Ustra”, disse o senador ao relembrar uma fala de Bolsonaro que elogiou Ustra, um dos coronéis responsabilizado por torturas durante o período da Ditadura Militar no Brasil.
Durante o discurso, o parlamentar também declarou que Bolsonaro vem questionando o processo eleitoral com receio do povo brasileiro “chutar a bunda” do presidente. “Agora esse fascistinha de merda vem dizer, vem questionar, depois de trinta anos as urnas eletrônicas. Ele tá na verdade questionando é o voto do povo brasileiro, que vai dar um chute na bunda dele, botando ele para fora do Palácio do Planalto direto para prisão, para responder pelos crimes que cometeu”, declarou o senador.
O parlamentar também criticou a conduta do presidente na pandemia e a negação da vacina e da ciência. “Não há polarização quando um lado defende a vida, defende a vacina, enquanto o outro levou mais de 600 mil compatriotas nossos para a morte”, destacou.
“Não há polarização quando um lado em suas livezinhas sem vergonha de quinta-feira fica lá proclamando que tem meter bala em adversário e fazendo ameaças enquanto nosso lado propagandeia a democracia”, completou.
Durante o discurso, Randolfe também declarou que polarização política trata-se de democracia, quando os partidos respeitam a oposição. “Polarização ocorreu em 2006 quando Alckmin disputou contra o presidente Lula. Os dois disputaram, um saiu vitorioso e eu lembro a declaração daquele dia do governador Alckmin: “na democracia um ganha para governar o outro perde para fazer a oposição”, destacou o senador.