Banqueiros veem Lula ganhando no Datafolha

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Foto: Isac Nóbrega/PR e Ricardo Stuckert/Divulgação

A pesquisa Datafolha divulgada na noite de quinta-feira, 18, mostrou que a diferença entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno diminuiu para 15 pontos percentuais, uma redução de três pontos percentuais frente ao levantamento anterior. Para alguns analistas do mercado financeiro, contudo, existe um fator de difícil captação pelas pesquisas e que pode beneficiar o candidato petista: a abstenção. “Temos chamado a atenção para o nível de abstenção, cuja captação é muito difícil e avaliamos que será o grande divisor de águas dessa eleição”, escrevem os analistas da Ativa Investimentos. “Supondo que os decididos entre Lula e Bolsonaro têm o mesmo grau de propensão a ir às urnas e supondo um nível médio de abstenção ao redor de 35%, praticamente não sobra ninguém além dos ‘fieis’ dos candidatos, o que daria uma vantagem a Lula”, pontuam. “Para que Bolsonaro reverta tais números, efetivamente, é necessário que, além da polarização, haja uma ação para as pessoas irem votar”, concluem.

Nos mercados, as bolsas europeias e os futuros americanos negociam em baixa na manhã desta sexta-feira, 19, depois de alguns membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) frearem o otimismo nas bolsas por uma redução no ciclo de alta de juros. Para eles, a inflação ainda não se mostra um problema resolvido e os remédios para combatê-la podem levar a economia norte-americana a uma recessão. Esse risco de contração no PIB americano faz o preço do petróleo tipo brent recuar 2% nesta manhã, para 94 dólares o barril.

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