Mulher de Bolsonaro comete crime de intolerância
Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles
Em duas manifestações, Michelle Bolsonaro já acumula dois dos mais virulentos ataques de bolsonaristas ao PT, Lula e as gestões do partido na Presidência da República.
Sempre envolvendo seu fanatismo religioso, que acredita estar a favor da reeleição do marido.
Assim, Michelle envereda por um caminho perigoso — a exploração desmedida e sem controle de supostos preceitos religiosos — e cujo propósito pode ser bem incerto, o de garantir a recondução de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
A primeira disparatada evocando o pseudo sacro foi no domingo, num culto em Belo Horizonte (MG). Disse que o Palácio era um lugar consagrado a demônios, com cozinha consagrada a demônios e o Planalto consagrado a demônios.
Ontem, atacou Lula e as religiões de matrizes africanas ao postar um vídeo de petista num encontro com essas lideranças. Acusou Lula de “entregar sua alma para vencer essa eleição” e postou uma legenda para a imagens com a frase: “Isso pode, né? Eu falar de Deus, não”.
As duas manifestações da primeira-dama caíram muito mal. Resta saber se essa cruzada contra Lula, nesse tom, irá continuar e se, de fato, dá votos novos a Bolsonaro ou se só está pregando para os seus.