Campanha de Bolsonaro diz que vai reduzir sua rejeição

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Foto: Bruno Kelly/Reuters e Bruna Prado/AP

Em busca de mais votos nesta reta final do primeiro turno, as campanhas do ex-presidente Lula (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a mirar o que chamam de “soma de margens de voto”.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (26) mostrou Lula em primeiro lugar, com 48% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro apareceu com 31%. Pelo levantamento, Lula soma 52% dos votos válidos, o que, se confirmado, dará vitória a Lula já no primeiro turno.

No caso da campanha de Bolsonaro, a aposta é que o chamado “voto útil” se “pulverize” e isso aumente a margem de votos que Bolsonaro precisa para garantir o segundo turno. Com Ciro Gomes (PDT) em terceiro lugar nas pesquisas, parte dos apoiadores de Ciro têm defendido voto em Lula para que o petista vença já no primeiro turno, tese que tem sido criticada pelo candidato do PDT.

O grande entrave para Bolsonaro, avaliam integrantes da campanha, é a rejeição a Bolsonaro, já “cristalizada” na avaliação desses integrantes, que vem se mantendo em níveis que ameaçam a eleição de Bolsonaro.

Segundo a pesquisa, a rejeição a Bolsonaro ficou em 51%, enquanto a rejeição a Lula, em 33%.

À GloboNews, interlocutores de Bolsonaro disseram que, desde o último domingo, o presidente tem sido municiado de informações sobre esses “pontos de atenção”, já que os analistas avaliam não só a pesquisa desta segunda-feira mas a linha cronológica.

E Bolsonaro tem também recebido as orientações sobre o que é estratégico, do ponto de vista eleitoral, a ser destacado por ele no debate da TV Globo desta quinta (29), entre elas, deflação, auxílio brasil e reduções no preço da gasolina.

Já a campanha de Lula busca o incentivo a presença dos eleitores no domingo, principalmente os das faixas de renda que costumam votar em Lula.

O foco é estimular o voto desse eleitor. Outra estratégia é puxar votos com apoios recentes , importantes e que simbolizam uma “frente ampla” contra Bolsonaro, como o apoio de Joaquim Barbosa, relator do mensalão , e do economista Andre Lara Rezende, um dos formuladores do plano real.

G1