Ex-inimigo de Lula, Cristovan diz que 2o turno será “tragédia”

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Foto: Pedro França/Agência Senado/VEJA

Lula reuniu nesta segunda-feira oito ex-candidatos à presidência da República que apoiam a sua candidatura no pleito deste ano. Ex-ministro da Educação no primeiro governo do petista e candidato ao Planalto em 2006, Cristovam Buarque disse no encontro que será uma “tragédia” se houver segundo turno nas eleições presidenciais deste ano.

Ele disse que não tem dúvida de que Lula vencerá Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno, mas afirmou temer o clima de violência e fake news que pode dominar o país nas semanas seguintes ao primeiro domingo de votação.

“Eu estou aqui porque nós precisamos barrar o risco, a tragédia, o assombro da reeleição do atual presidente da República. E Lula, além de ser o melhor dos candidatos, é o que tem mais condições de barrar essa tragédia brasileira. E finalmente estou aqui porque será uma tragédia termos o segundo turno. Eu não tenho dúvida de que ele ganhará no segundo turno se houver, mas serão quatro semanas imprevisíveis do ponto de vista de violência na rua e do ponto de vista de fake news para todos os lados”, disse o educador.

Buarque lembrou que disputou em 2006 o primeiro turno contra Lula e Geraldo Alckmin e que, na ocasião, a possibilidade de um segundo turno não significaria necessariamente um risco para o país. “Tínhamos clareza naquela época que, havendo segundo turno entre Alckmin e Lula, não seria nenhuma tragédia para o Brasil. Seriam pequenas discordâncias programáticas. Não é o mesmo hoje”, disse.

Por fim, Buarque disse que Lula é o candidato com “mais condições de trazer coesão e rumo para o Brasil” e que ele já demonstrou ser capaz de promover “empatia, compromisso social e presença internacional” em seu governo.

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