Lula diz que pró-armas é único programa de Bolsonaro

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Foto: Reprodução

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou o Casarão das Quebradeiras de Coco do Maranhão, em São Luís, na manhã deste sábado (3/9). Na ocasião, Lula afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não fez nada pelo estado maranhense, “a não ser oferecer arma”.

“Vamos trabalhar muito, tem 29 dias pela frente (até o primeiro turno das eleições). Nós temos que nos dedicar, cada pessoa que ligar no celular, vocês já falam; cada pessoa que vocês mantém contato no ‘zap’, vocês falem também. E, se ligar algum bolsonarista, vocês perguntem se alguém sabe que obra que ele fez aqui no Maranhão. O que o Bolsonaro fez aqui no Maranhão a não ser oferecer arma e xingar o Flávio Dino (ex-governador do estado) porque estava cuidando do povo na época da pandemia?”, argumentou Lula.

O local onde ocorreu a roda de conversa foi restaurado e abriga a nova sede do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB).

 

No encontro, o ex-presidente também aproveitou a oportunidade para defender que o governo não deve agradar banqueiros, fazendeiros e empresários. “O governo existe para fazer com que as pessoas de baixo tenham oportunidade de fazer um curso. Pobre a gente não escolhe, a gente é pobre porque não tem oportunidade. Nós queremos votar pra ver se a gente consegue dar um salto na qualidade de vida das pessoas”, ressaltou.

Durante o discurso, Lula também voltou a prometer a criação de ministérios, entre eles o das Mulheres e o da Pesca. “Nós vamos recriar o Ministério das Mulheres e nós vamos criar o Ministério dos Povos Originários, para que a gente possa ter pessoas sempre marginalizadas também com ministério.”

O candidato também mencionou em seu discurso o ex-governador e candidato ao Senado Flávio Dino e o atual governador do Maranhão e que disputa a reeleição, Carlos Brandão, ambos do PSB – partido seu vice, Geraldo Alckmin. “Vocês tiveram a sorte de ter um companheiro como o Flávio Dino. Um companheiro marginalizado pelo governo Bolsonaro”, finalizou.

Metrópoles