Lula suspeita de patrimônio de Bolsonaro

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Foto: Miguel SCHINCARIOL e MICHAEL DANTAS / AFP

O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, subiu o tom contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e citou nesta segunda-feira, 5, a denúncia de corrupção contra a família do chefe do Executivo envolvendo a compra de imóveis em dinheiro vivo. “Tem algo podre no ar”, disse o petista.

Como revelou o Portal Uol, desde os anos 1990 até os dias atuais, a família do presidente negociou 107 imóveis. Bolsonaro, duas ex-mulheres – Rogéria e Ana Cristina – e os três filhos mais velhos compraram 51 casas, apartamentos, salas comerciais e lotes de R$ 18,9 milhões, em valores corrigidos, com dinheiro vivo. Segundo o ex-presidente, “não é com salário de deputado que alguém compra isso”. “É algo que não vem do salário. Eles têm que se explicar para a sociedade”, continuou.

“Eu não sei o que é, o que eu sei é que tem algo podre no ar e é importante que essas coisas sejam investigadas. Quem não deve não teme”, disse Lula durante encontro com representantes da Frente Nacional de Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), no Palácio do Trabalhador (SP), em São Paulo.

Como mostrou o Broadcast Político, a campanha de Lula decidiu aumentar críticas a Bolsonaro. A estratégia é explorar cada vez mais os pontos frágeis do presidente nas redes sociais, no horário eleitoral no rádio e na televisão, e também nos eventos públicos para evitar a possibilidade de seu crescimento. Aliados do petista avaliam que ele adotou uma postura passiva no primeiro debate presidencial na TV, principalmente ao ser questionado sobre corrupção em seus governos, e perdeu a chance de expor o adversário.

Estiveram presentes no evento hoje a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) acompanhado da sua esposa, Ana Estela, o candidato ao Senado Márcio França (PSB), acompanhado da esposa e candidata a vice de Haddad, Lúcia França, e o ex-deputado federal Floriano Pesaro (PSB) representando o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Correio Braziliense