Moro adere a Bolsonaro e ataca Lula

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Foto: Carl DE SOUZA/AFP

Candidato ao Senado pelo União Brasil no estado do Paraná, Sérgio Moro, ex-juiz e ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), compartilhou nas redes sociais um vídeo da campanha de reeleição do chefe do Executivo.

A peça publicitária da campanha de bolsonarista ataca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de opinião na corrida para o Palácio do Planalto em 2 de outubro, busca desmentir as declarações do petista em debate de que foi inocentado. No vídeo, várias pessoas afirmam que o petista não foi inocentado das acusações de corrupção na Lava Jato, com a edição intercalando material jornalístico da época da prisão de Lula, depoimentos de delatores, de juristas e de cidadãos comuns.

“Nosso trabalho na Lava Jato foi reconhecido em todo mundo. Bolsonaro mostra pro Brasil o que tenho falado aqui: Lula não foi inocentado nem absolvido. Suas mãos estão sujas”, escreveu Moro na postagem do vídeo compartilhado da campanha do atual presidente.

 

Moro deixou o governo em abril de 2020 fazendo denúncias contra Bolsonaro de interferências dele na Polícia Federal. O ex-juiz tentou cacifar-se para a corrida presidencial, chegou até a trocar o Podemos pelo União em tempo recorde, mas teve que se contentar em disputar uma cadeira no Senado, justamente com o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que o levou para a antiga legenda.

Agora, tudo indica que o ex-juiz engolirá o orgulho e, para não apoiar Lula em um eventual segundo turno, tenta se aproximar novamente de Bolsonaro em vez de apoiar a candidata à presidência do partido dele, a senadora Soraya Thronicke (União-MS).

Em outra postagem nas redes, Moro comemorou a aprovação de sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná.

“Por unanimidade, os membros da Corte do TRE rejeitaram todas as seis ações de impugnações apresentadas contra a candidatura dele. O ex-juiz federal e ex-ministro de Bolsonaro concorre à cadeira do Paraná no Senado pelo União Brasil”, escreveu.

Correio Braziliense