Lula detalha mais área econômica na reta final
Foto: Ricardo Stuckert
Uma reunião de cúpula da campanha, ocorrida na segunda-feira no Instituto Lula, discutiu um dos temas mais cobrados por parte do eleitorado não convertido ao petista: o detalhamento do que Lula pretende fazer na economia, se eleito.
No primeiro turno, os petistas resistiram a abrir o jogo. Lula repetiu dezenas de vezes, muitas delas em tom irritado, que bastava confiar nele. E que os oito anos que governou o país bastavam para provar que ele era um governante responsável.
Só que agora, num segundo turno apertado, é a hora de mostrar mais algumas cartas. Esta foi a conclusão do encontro, que tinha, entre outros, Rui Falcão na condução da conversa.
Ontem, Lula disse que a “economia não será comandada só pelo PT”. Já é um reflexo da reunião do início da semana.
Outra consequência dela: nos próximos dias, vai aproveitar o apoio explícito que recebeu de economistas liberais para se reunir com Henrique Meirelles, Armínio Fraga, Pérsio Árida, Pedro Malan, Edmar Bacha e André Lara Resende. O dia do encontro, contudo, ainda não foi marcado.
O distinto público aguarda, portanto, o que será detalhado em termos de política fiscal, um dos temas falados na reunião de segunda-feira passada.