Moro enfrenta desmoralização pública após aderir a Bolsonaro

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Foto: Reprodução

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, Sergio Moro se demitiu do cargo há quase dois anos e meio e saiu “atirando” contra o presidente, a quem acusou de interferência na Polícia Federal. No fim do ano passado, o ex-juiz da Operação Lava-Jato embarcou em um projeto presidencial que acabou naufragando e acabou se elegendo senador pelo Paraná, pelo União Brasil.

Neste domingo, ele foi com o ex-chefe no debate da Band, servindo como assessor do presidente no duelo contra Lula e posicionando-se ao lado de Bolsonaro durante a entrevista que ele concedeu após o evento.

A reaproximação após o rompimento, tratado pelo presidente como uma mera briga conjugal — “Você nunca brigou em casa com o marido?” — fez ressurgirem publicações de Moro pouco favoráveis ao “novo” aliado.

“Assim como Lula, Bolsonaro mente. Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência”, escreveu o ex-ministro no Twitter, no dia 10 de janeiro desse ano, há pouco mais de nove meses.

Dois dias depois, o ex-juiz escreveu na mesma rede que Bolsonaro havia admitido, em entrevista, que “nunca defendeu o combate à corrupção e a Lava Jato”. “Era só mais um discurso do seu estelionato eleitoral”, atacou.

Por conta do seu auxílio ao presidente em um debate, Moro também foi comparado ao padre Kelmon, candidato do PTB ao Palácio do Planalto que atuou como linha auxiliar de Bolsonaro no primeiro turno — o deputado federal Alexandre Frota foi um dos que tirou sarro do ex-juiz nas redes:

 

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