Alckmin terá papel de destaque na transição
Foto: Miguel Schincariol/AFP
Presidente eleito, Lula avalia escolher uma espécie de “junta” para conduzir a transição do governo Bolsonaro para sua gestão. Essa tese é defendida por parte de seus aliados e auxiliares e foi discutida com o petista nesta segunda-feira.
A proposta é que um segmento do núcleo duro da companha forme esse grupo para dividir as tarefas. Os mais cotados para integrar essa junta são o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), o coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante (PT) e a presidente do PT e deputada federal reeleita, Gleisi Hoffmann. A medida foi confirmada por duas fontes do QG de Lula à coluna.
O mapa pensado inicialmente seria o Geraldo Alckmin no posto oficial de coordenador para a transição e Gleisi e Mercadante auxiliando a operacionalizar os trabalhos. Parte da campanha avalia que a presença do ex-tucano em um posto-chave é importante para mostrar que Lula vai incorporar ao seu governo a frente ampla que apoiou para retornar ao Palácio do Planalto.
A transição é prevista em lei. Nela, o presidente eleito pode nomear um coordenador e cerca de 50 cargos para conduzir esse processo.