Ministério de Lula terá equipe de forte peso político

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Foto: Lula Ricardo Stuckert/

Diante da promessa de Luiz Inácio Lula da Silva não disputar a reeleição e considerando-se os primeiros movimentos do presidente eleito na formação de sua equipe, já é possível destacar quatro potenciais candidatos à sua sucessão, sendo que cada um deles terá um papel relevante no novo governo. À frente do processo de transição, o vice Geraldo Alckmin é o nome mais óbvio, com grande potencial para se cacifar para 2026 e, até o momento, é o melhor símbolo da intenção de Lula de governar para além do PT.

Mas o ex-tucano terá concorrentes de peso dentro do primeiro escalão. Fernando Haddad, que deve comandar um ministério importante (o da Fazenda ou o do Planejamento), é a grande aposta petista para herdar a liderança de Lula. Outra possibilidade dentro do partido é o senador Flavio Dino, favorito para assumir o Ministério da Justiça. Dino demonstra ambição para ocupar um grande espaço político no cenário nacional e pode se viabilizar fazendo uma boa gestão na área, principalmente se ele continuar comandando também a segurança pública, como ocorre na configuração atual da pasta.

A quarta presidenciável na equipe de Lula é a emedebista Simone Tebet, personagem em ascensão desde a última campanha ao Palácio do Planalto. Para expandir seu raio de ação, ela rejeitou comandar o Ministério da Agricultura, o que parecia ser a vocação natural para uma política que fez carreira no Mato Grosso do Sul. Tebet acaba de ser escalada para cuidar da transição da área de desenvolvimento social, aumentando as apostas de que poderá assumir a pasta da Cidadania, mas o martelo ainda não está batido e até a ideia da indicação dela para comandar o Ministério da Saúde já foi ventilado a Lula por colaboradores próximos.

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