Pitbull bolsonarista já fala manso sobre Lula

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Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Deputado federal listado entre os mais radicais apoiadores de Jair Bolsonaro no Congresso, o pastor Otoni de Paula, do MDB do Rio de Janeiro, já começou a virar a chave a partir do resultado das eleições presidenciais.

O parlamentar, que virou alvo do inquérito dos atos antidemocráticos aberto pela Suprema Corte, tem as redes sociais retidas até hoje por ordem do ministro Alexandre e Moraes. Uma amostra do nível de seu radicalismo está nas manifestações que fez logo após Roberto Jefferson disparar tiros de fuzil e lançar granadas contra policiais federais. Ele chamou Jefferson de “soldado patriota” e anunciou, em um vídeo, que enviaria as Forças Armadas para protegê-lo — o que não se confirmou, evidentemente.

Não faz muito tempo, o parlamentar chamou Lula de “vagabundo” e disse que militantes petistas devem ser tratados “na bala”.

Nesta terça-feira, porém, o deputado fluminense começou a mudar o tom. À coluna, ele disse que fará uma “oposição propositiva” ao governo Lula.
“Farei uma oposição propositiva. Não serei da turma do quanto pior melhor, como é a oposição da esquerda. No que for para o bem do Brasil, não me oporei”, disse, quando indagado se poderá apoiar propostas do futuro governo.

“Da minha parte, Lula terá minha oração e minha oposição”, emendou, repetindo o discurso por outra liderança evangélica bolsonarista conhecida, o pastor Silas Malafaia.

Metrópoles