Lula diz que relatório da Transição mostra terra arrasada

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Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou, nesta quarta-feira (14/12), que o Brasil “foi destruído”, e prometeu investimentos para recuperar o país. Em publicação no Twitter, após entrega dos relatórios dos grupos de transição, ele falou sobre voltar a priorizar programas sociais, principal promessa de campanha.

“Destruíram muita coisa, mas eu sei que vamos consertar o Brasil. Essa foi a missão que assumimos. Vamos investir na educação, no SUS, retomar o Minha Casa Minha Vida. Coisas realmente importantes para o povo. Vamos construir o Brasil do futuro. Bom dia!”, escreveu.

Nesta quarta-feira, após a formalização de entrega dos relatórios dos grupos temáticos da transição de governo, os ministros já confirmados assumem a direção dos trabalhos em cada área.

Na terça (13/12), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) fez um agradecimento às equipes técnicas e encerrou os trabalhos dos GTs. Após o encontro, o Alckmin defendeu que foi encerrado um “capítulo histórico da democracia brasileira”.

“Foram 35 dias de trabalho dedicado de quase mil pessoas, que – em sua maioria, voluntariamente – dedicaram tempo, conhecimento e história de vida para reconstruirmos o Brasil”, completou.

Também na ocasião, Lula anunciou o economista Aloizio Mercadante como futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Aloizio Mercadante, vi algumas críticas sobre você… Há boatos de que você vai ser presidente do BNDES. Eu quero dizer para vocês que não é mais boato. Aloizio Mercadante será presidente do BNDES”, afirmou Lula, ao arrancar aplausos e gritos da plateia que lhe assistia.

Pouco antes de anunciar Mercadante como o próximo presidente do banco, Lula disse que o novo governo vai acabar com as privatizações neste país. “Nossas empresas públicas não estão à venda”, acrescentou.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a anunciar, na última semana, os nomes dos ministros que farão parte de seu terceiro mandato. O grande desafio, porém, é acomodar aliados e representantes dos 15 partidos que o apoiaram no segundo turno das eleições deste ano.

Após Lula confirmar os cinco primeiros ministros, a expectativa é que novos titulares sejam anunciados para as pastas ao longo desta semana. O futuro presidente aguardava a diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para oficializar os nomes.

Com a etapa vencida nesta segunda, a previsão é que os chefes de ministérios como Educação, Cultura e Meio Ambiente estejam entre os próximos anúncios.

Até o momento, foram confirmados seis chefes de ministérios. Veja:

Fernando Haddad (PT) para a Economia, que deverá voltar a se dividir — pelo menos, entre Fazenda e Planejamento;
ex-presidente do TCU José Múcio Monteiro, como ministro da Defesa;
senador eleito Flávio Dino (PSB) para a pasta da Justiça e Segurança Pública;
governador Rui Costa (PT) como ministro-chefe da Casa Civil;
embaixador Mauro Vieira para o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty);
Margareth Menezes, como ministra da Cultura.

Metrópoles