Revogar armamentismo será missão complexa para Lula

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Foto: Reprodução

Uma das promessas de campanha cumprida pelo presidente Jair Bolsonaro foi a facilitação do acesso a armas de fogo. Os efeitos colaterais foram muitos ao longo deste tempo, como uma explosão nos números; há mais de quatro milhões de armas em poder dos cidadãos, segundo o Anuário de Segurança Pública. Em uma análise mais profunda, investigações mostram como o crime organizado se aproveitou de brechas nas novas normas para ter acesso a pistolas, fuzis e munições comprados legalmente. Apesar da complexidade, Bolsonaro, no entanto, tratou o assunto apenas como forma de mobilizar a própria base.

Para 2023, o governo de Lula já anunciou que vai revogar decretos e portarias que abriram o caminho para a população se armar. Também está em análise a possibilidade de reaver parte do arsenal de grosso calibre, hoje sob a guarda de civis. A reformulação da política pública ficará a cargo do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que também pretende alterar as regras de funcionamento dos clubes de tiro.

No Ao Ponto desta segunda-feira, o repórter especial do GLOBO Rafael Soares fala sobre as mudanças feitas ao longo de quatro anos do governo Bolsonaro; o uso que os criminosos fizeram dessas brechas; e a avaliação da equipe de transição.

Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Filipe Barini e Carolina Morand, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.

O Globo