Surto de nazismo em Santa Catarina inferniza polícias

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Foto: Polícia Civil de SC/Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina aponta que um assessor jurídico do Tribunal de Justiça do estado vazou informações para membros de uma célula neonazista investigada pela corporação. Policiais da Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância da Diretoria Estadual de Investigações Criminais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao servidor na quinta-feira, 15, em Joinville.

De acordo com a polícia, o assessor jurídico vazou um pedido de busca e apreensão contra um investigado e partes do relatório de investigação para outros neonazistas, antes mesmo da análise do juiz responsável. O servidor também vazava demandas cíveis e trabalhistas e realizava pesquisas para terceiros.

As buscas fazem parte da terceira fase da Operação Gun Project, que prendeu seis integrantes de uma célula neonazista em outubro – alguns eram estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O grupo se dedicava à produção caseira de armas de fogo, crimes raciais e apologia ao nazismo e se denominava a “nova SS de Santa Catarina”, abreviação de Schutzstaffel, guarda militar ligada ao partido nazista da Alemanha. Os seis estão presos na cidade de São Miguel do Oeste (SC).

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