Acredite: filho 3 acusa Lula de relação com “milicianos”

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Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, comentou em suas redes sociais as últimas denúncias envolvendo a ministra do Turismo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Daniela Carneiro, a Daniela do Waguinho. Após divulgados indícios da relação da parlamentar com um miliciano condenado por homicídio, Eduardo publicou um texto criticando Marcelo Freixo, nomeado como presidente da Embratur e que será subordinado de Daniela na área de turismo do governo federal.

“É CPX pra um lado, milícia para outro, a quadrilha não brinca em serviço. O PhD em milícia, Freixo, que hoje é serviçal da ministra do turismo enrolada, desconversa e diz que não é com ele. Podia ao menos abrir mão de sua escolta ARMADA né, tá tudo em casa mesmo”, escreveu Eduardo Bolsonaro, se referindo a Marcelo Freixo como “Dilmo” na publicação.

 

Em outra postagem em seu Instagram, o parlamentar afirmou que o pai foi “acusado injustamente” de relações com grupos paramilitares e mais uma vez repercutiu o que chamou de “1ª crise” do governo de Lula.

“Bolsonaro foi acusado injustamente pela esquerda, o tempo todo, de elo com milícia. Agora olha a ministra do turismo nomeada pelo Dilmo toda enrolada com milicianos!!! Freixo, que é do RJ, expert em milícias diz não saber de nada. MJ Flávio Dino fala que político tem foto com todo mundo. Mas não é uma mera foto. 3 dias e já temos a 1ª crise da quadrilha”, postou.

 

Imagens publicadas nas redes sociais mostram que Daniela Carneiro já fez campanha lado a lado com um miliciano condenado a 22 anos por homicídio. Em 2018, Juracy Alves Prudêncio, o Jura, aparece em fotos entregando santinhos ao lado de Daniela numa passeata na Baixada Fluminense. Na época, Jura estava preso em regime semiaberto, conseguiu autorização da Justiça para sair da cadeia para trabalhar e ganhou o cargo de Diretor do Departamento de Ordem Urbana na Prefeitura de Belford Roxo, comandada pelo marido de Daniela, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho. Na época, Daniela conseguiu ser eleita deputada federal. Em nota, a ministra afirmou que “apoio político não significa que ela compactue com qualquer apoiador que porventura tenha cometido algum ato ilícito”.

A ministra, o marido e o miliciano também posaram juntos para fotos feitas em outros momentos, como uma festa infantil. Segundo as sentenças que condenaram o ex-sargento da PM entre 2010 e 2014, Prudêncio era chefe do Bonde do Jura, uma milícia acusada de uma série de homicídios na Baixada Fluminense. Ele está preso desde 2009, quando foi o principal alvo da Operação Descarrilamento, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), que levou para trás das grades nove PMs acusados de integrar a milícia que ele chefiava.

O Globo