Bolsonaristas presos que rejeitaram vacina pegam covid

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Foto: Reprodução/Metrópoles

Um relatório da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal revela que pelo menos 10 mulheres presas por suspeita de participar de atos antidemocráticos, em Brasília, testaram positivo para a Covid-19.

O relatório de providências, do dia 15 de janeiro de 2023, informa que 494 mulheres, detidas após atos terroristas do dia 8 de janeiro, foram atendidas por equipes de saúde dentro da Penitenciária Feminia do DF, a Colmeia, até aquele dia.

Imagem em preto e branco de documento digital

Entre as presas atendidas, 10 testaram positivo para Covid, seis se recusaram a fazer o teste e cinco recusaram qualquer tipo de atendimento médico.

Entre os extremistas presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, 904 passaram por triagem antes de entrar no sistema prisional do Distrito Federal.

Desse total, 134 receberam doses de vacinas em atraso e 64 se recusaram a receber imunizantes contra a Covid-19.

As informações constam em memorando interno da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) ao qual o Metrópoles teve acesso.

O documento reúne detalhes das triagens dos presos entre 9 e 13 de janeiro. Dezenove pessoas recusaram vacina contra Hepatite B; 19 contra o Tétano; 19 não quiseram se imunizar contra a Tríplice Viral; e duas recusaram a imunização contra Pneumonia 23.

A Polícia Federal prendeu 1,5 mil pessoas após a invasão e depredação do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto. O ministro do STF Alexandre de Moraes liberou 220 presos. Eles deixarão a cadeia, mas continuarão respondendo pelo processo e devem usar tornozeleira eletrônica, além de cumprir outras medidas alternativas.

Os atos antidemocráticos também levaram ao afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), pelo prazo de 90 dias. O então comandante-geral da Polícia Militar do DF, Fábio Augusto Vieira, e o secretário de Segurança Pública à época, Anderson Torres, foram presos.

Metrópoles