Bolsonaristas roubaram munições e praticaram espancamentos

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Foto: Sergio Lima/AFP

O sargento da Polícia Militar do Distrito Federal Vandré Silva, que fazia um patrulhamento durante o deslocamento de manifestantes entre o acampamento golpista (em frente ao quartel-general do Exército) e a Praça dos Três Poderes, no domingo, 8, afirma que teve seu cartucho com dezoito munições furtado durante a prisão de dois homens, ocorrida antes do quebra-quebra que tomou conta da cidade. Com os detidos, o agente encontrou dois estilingues, dois bastões de madeira e bolas de gude.

No depoimento ao delegado que indiciou a dupla por tentativa de golpe de estado (pena de até doze anos de cadeia), o policial disse que precisou imobilizar um dos dois, chamado Lucivaldo Pereira de Castro, e que, na ação, seu material foi levado, assim como as chaves de sua moto. Depois da chegada do reforço e do término da pequena confusão (houve tentativa de agressão aos PMs), o sargento conseguiu algemar o preso e o levou à delegacia.

Essas não foram as únicas prisões ocorridas antes dos ataques terroristas na capital federal. Pelo menos outros dez participantes que portavam facas, rojões, bombas e materiais inflamáveis foram detidos antes que pudessem chegar à Praça dos Três Poderes.

Ao todo, mais de 1.500 golpistas foram presos, dos quais 1.159 permaneceram encarcerados.

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