Fiesp recua de golpe contra Josué Gomes
Imagem: 2.jul.2019 – Geraldo Magela/Agência Senado
Em nota, a entidade afirmou que Josué Gomes segue como presidente da entidade.
Na segunda-feira (16), uma assembleia aprovou, por 47 votos a um, a destituição de Josué, com o registro de duas abstenções. Embora não mencione a medida aprovada durante assembleia, a Fiesp faz uma menção indireta ao dizer que Josué segue “no exercício pleno de suas funções”.
Nota de esclarecimento: A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informa que Josué Gomes da Silva é o presidente da entidade e está no exercício pleno de suas funções, conforme determinam os estatutos vigentes.”
Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Manifestações de apoio. Ontem, personalidades como Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Neca Setubal, herdeira do banco Itaú, declararam apoio a Josué.
Eles são membros do Comitê de Defesa da Democracia. Segundo eles, a motivação do afastamento teria sido política, já que Gomes apoiou um manifesto em defesa da democracia, divulgado no dia 11 de agosto do ano passado, na Faculdade de Direito da USP.
Assinaram a carta:
Ana Elisa Bechara, vice-diretora da Faculdade de Direito da USP
Armínio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central
Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos
Celso Campilongo, diretor da Faculdade de Direito da USP
Clemente Ganz Lúcio, sociólogo
João Carlos Gonçalves, o Juruna, líder sindical e Secretário-Geral da Força Sindical
Maria Alice Setubal, socióloga e presidente do conselho da Fundação Tide Setubal
Oscar Vilhena Vieira, professor de direito da FGV
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)