Ministro da Secom vê golpismo no Brasil pior que nos EUA

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Foto: AFP

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse, nesta segunda-feira (9/1), que os ataques terroristas ocorridos ontem na Praça dos Três Poderes são mais graves do que os ocorridos no Capitólio, nos Estados Unidos. Ele garantiu, contudo, que a democracia sairá ainda mais fortalecida após o episódio.

“A democracia sairá mais fortalecida. Inclusive, o que aconteceu no Brasil é mais grave do que aconteceu no Capitólio. O que nós assistimos nos Estados Unidos foi uma invasão ao poder Legislativo. Aqui, nós tivemos uma invasão à sede de todos os poderes. Mas a pronta resposta ocorreu ontem mesmo, nós conseguimos que os três prédios fossem recuperados.”

Pimenta disse ainda que o Planalto já está em condições de uso. “Nós já estamos trabalhando normalmente. Quem viu as imagens das salas ontem, elas estavam totalmente destruídas. Nós estamos trabalhando normalmente. Se entrarem no Palácio agora, vão perceber que ele já está em total condições de trabalhar. Os vidros que foram quebrados não serão substituídos por tapumes, serão colocados outros vídros e, em poucas horas, nós queremos que tudo esteja pronto”, pontuou.

O ministro relatou também a destruição do gabinete da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. “Foi destruído o plenário do STF, a sala dela. Para a reabertura do ano judiciário, nós teremos tudo pronto para mostrar para o Brasil e para mostrar para o mundo a força da democracia da Constituição Federal e o funcionamento das nossas instituições.”

Ele emendou que o gabinete de Lula não foi atingido pelos terroristas e comentou sobre a reunião que Lula terá às 18h com governadores.

“Todos os governadores foram convidados porque nós queremos que a sociedade brasileira e que o mundo inteiro saiba que não há nenhum abalo no funcionamento normal das instituições. É um grupo minoritário que representa o segmento muito insignificante do ponto de vista do contingente da sociedade brasileira, que já foi identificado. Já ocorreram várias prisões”.

Correio Braziliense