Bolsonarismo esperneia ante prisão de Silveira

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Foto: Reprodução

A prisão do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) na manhã desta quinta-feira em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, incomodou nomes da base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação da Polícia Federal determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes incomodou políticos influentes como o deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) e o ex-parlamentar Cabo Gilberto (PL-PB) que foram às redes sociais para demonstrar repúdio.

No Twitter, Cabo Gilberto publicou que se tratava de um “inocente preso”. “Simplesmente surreal! Corruptos soltos ocupando os cargos mais importantes da nação e um inocente preso. Esse é o Brasil do “amor” e da “democracia”.

Já o deputado federal Abílio Brunini se limitou a compartilhar um story no Instagram com reticências.

Abílio Brunini compartilhou nos stories a notícia da prisão de Daniel Silveira — Foto: Reprodução

A vereadora da cidade de Londrina Jessicão também foi às redes para lamentar. “Quando você usa esta camisa, você se torna o alvo”, disse a ex-candidata a deputada federal, derrotada nas urnas em outubro do ano passado. A camisa a qual se refere é de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Enquanto isso, aliados próximos de Silveira se mantém em silêncio. Carlos Jordy (PL-RJ), Rodrigo Amorim (PTB-RJ) e Helio Lopes (PL-RJ), nomes que fizeram campanha ao lado do senador, não se manifestaram nas redes.

O parlamentar foi detido por descumprimento de medidas cautelares, tais como o no uso da tornozeleira eletrônica, conceder entrevistas e usar redes sociais. Ele é réu desde 2021 quando Silveira foi preso pela primeira vez por determinação de Moraes, após ter divulgado um vídeo no qual proferia ataques e ofensas aos ministros da corte. Um mês depois, o ministro concedeu prisão domiciliar a Silveira.

Em junho daquele ano, no entanto, Moraes apontou violações do monitoramento eletrônico e voltou a determinar a prisão. Em novembro, o ministro revogou a prisão e ordenou medidas cautelares, que estavam valendo até agora.

No ano passado, durante o processo eleitoral, Silveira tentou se candidatar como senador. Durante a campanha, ele voltou a proferir ataques à Suprema Corte.

O Globo