Moro trocará de partido pela 3a vez em menos de 1 ano

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Foto: Robson Mafra/AFP

Após eleger apenas três deputados federais e nenhum senador, o Novo quer adotar uma postura de oposição ferrenha ao Governo Lula para conseguir mais força no Congresso. Nessa estratégia, o senador Eduardo Girão migrou do Podemos para o partido e o mesmo pode ocorrer com Styvenson Valentim, ex-correligionário e amigo de Girão.

Outro candidato à adesão ao Novo é o senador Sergio Moro, eleito pelo União Brasil, no Paraná. Integrantes do partido avaliam que o ex-juiz possa querer compor em uma legenda com oposição clara ao governo petista. Moro, que já flertou em outros momentos com o Novo, diz que tem liberdade para expressar sua opinião contrária ao PT no União.

O presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, tem agenda mensal em Brasília e mantém conversas com parlamentares, tanto do Senado quanto da Câmara dos Deputados. As reuniões têm o objetivo de criar uma sólida oposição suprapartidária, mas as portas do Novo estão abertas a novos adeptos. Os deputados só podem trocar de legenda em 2026, a não ser que o partido de origem autorize a mudança.

Para aumentar a capilaridade, o Novo projeta rever diretrizes que afastaram candidatos em 2022. O nível de captação de recursos para campanhas poderá ser menor no pleito de 2024 e os recursos do fundo partidário, antes refutados pela legenda, poderão ser utilizados. O plano é criar diretórios municipais em centenas de cidades e conquistar uma base de prefeitos e vereadores.

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