Confira os principais bolsonaristas-golpistas presos

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Foto: Reprodução

A PF cumpriu nesta quinta-feira, 23, um mandado de prisão em uma nova fase da operação contra os atos golpistas de 8 de janeiro. O alvo foi um suspeito de atuar para incitar atos antidemocráticos. Na semana passada, a PF também prendeu Débora Rodrigues dos Santos, mulher que pichou a frase “perdeu, mané” na estátua da Justiça em frente ao STF, e Nelson Ribeiro Fonseca Júnior, que roubou da Câmara uma bola assinada por Neymar.

Além destes nomes, outras pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os atos também foram alvo de operações. Confira alguns nomes:

Ramiro dos Caminhoneiros

Apontado como um dos principais nomes na organização de caravanas aos atos golpistas, foi preso na 1ª fase da Operação Lesa Pátria, em 20 de janeiro.

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As viagens gratuitas à capital federal eram oferecidas em grupos de bolsonaristas mobilizados desde o fim das eleições deste ano.

Durante a busca e apreensão em sua casa, na capital paulista, ele disse aos policiais que não estava em Brasília durante os atos de 8 de janeiro e, por isso, não esperava ser preso.

Renan da Silva Sena

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Foi preso na 1ª fase da Operação Lesa Pátria. Durante a ação, a Polícia Federal encontrou R$ 22 mil em notas com o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Era funcionário terceirizado do MDH (Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos). Em maio de 2021, ele agrediu verbalmente e cuspiu em enfermeiras que faziam uma manifestação em Brasília para homenagear colegas de profissão mortos em decorrência da pandemia da covid.

Antônio Cláudio Alves Ferreira

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Foi filmado pelo circuito interno do Palácio do Planalto no dia 8 derrubando o relógio Balthazar Martinot, do século 17 e acabou detido em Uberlândia (MG) por agentes da PF de Goiás.

Na casa dele foram apreendidos um celular, um veículo e uma caderneta contendo anotações.

Leonardo Rodrigues de Jesus

-Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, também foi alvo de busca e apreensão na 3ª fase da Operação Lesa Pátria.

– Ele participou da invasão ao Congresso Nacional e postou no Instagram imagens no prédio.

– A postagem alcançou milhares de curtidas e centenas de comentários. Em uma das imagens, ele apareceu com olhos vermelhos — e atribuiu ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar.

Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza

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Conhecida como “Dona Fátima”, de Tubarão (SC), foi presa na 3ª fase da Operação Lesa Pátria. Ela aparece em um dos vídeos virais que mostram os invasores, dizendo: “Vamos para a guerra, vou pegar o Xandão agora!”, em referência ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

Antes do envolvimento nos atos golpistas, “Dona Fátima” já tinha antecedentes criminais. Ela foi condenada por tráfico de drogas, com envolvimento de menor, no ano de 2014.

Lucimário Benedito Camargo

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Conhecido como “Mário Furacão”, Lucimário é ex-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Rio Verde (GO). Ele foi detido na 4ª fase da Operação Lesa Pátria.

Virou alvo depois de gravar um vídeo de dentro de Palácio do Planalto enrolado na bandeira do Brasil durante a invasão: “O povo não vai deixar ladrão governar mais, nem narcotraficante e muito menos comunista”.

Luciano Oliveira dos Santos

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– Conhecido como “Popó Bolsonaro”, foi alvo da 6ª fase da operação Lesa Pátria. A casa em que ele morava em Itabaiana, em Sergipe, foi alvo de busca e apreensão.

– Ele era figura conhecida no acampamento golpista em frente ao QG do Exército, em Brasília. Luciano aparece em um vídeo dizendo que lutaria até o fim contra a turma de “vagabundo comunista safado” que “tomou” o Brasil.

Débora Santos

- - Gabriela Biló-8.jan.23/Folhapress - Gabriela Biló-8.jan.23/Folhapress

Débora Santos foi responsável por vandalizar a estátua da Justiça em frente ao STF com a inscrição “perdeu, mané”.

Foi alvo da 8ª fase da Operação Lesa Pátria, em que a PF cumpriu 46 mandados de busca e apreensão e 32 de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal.

Análise no STF

294 suspeitos estão presos. Na última quinta-feira (16), o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou que concluiu a análise das prisões de todos os suspeitos detidos após os atos golpistas na Esplanada dos Ministérios. O ministro Alexandre de Moraes rejeitou os pedidos de liberdade de 208 homens e 86 mulheres. Sendo assim, 294 suspeitos foram mantidos em prisão preventiva.

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