E o BC pode piorar ainda mais

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Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O governo ainda não bateu o martelo para a diretoria de política monetária do Banco Central, área que é a mais crítica na definição da taxa Selic. Um dos cotados é o economista-chefe da Fiesp, Igor Rocha. A Fiesp é uma das instituições mais críticas ao atual patamar dos juros.

Rocha é formado em economia pela PUC-SP e tem mestrado pela Unicamp, de onde vem vários dos economistas ligados ao PT, como Aloizio Mercadante, Dilma Rousseff, Márcio Pochmann e Guilherme Melo. Ele também tem PhD pela Universidade de Cambridge.

No radar para o posto também está o economista Paulo Gala, que atua como professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, desde 2002, e é economista-chefe do Banco Master.

Nesta semana, integrantes do governo divulgaram dois nomes cotados para as duas vagas, cujos mandatos dos diretores expiraram em 28 de fevereiro: Rodolfo Froes, para a diretoria de política monetária, e Rodrigo Monteiro, funcionário de carreira, para a diretoria de fiscalização.

Froes não deve ser indicado para a diretoria de política monetária. Mas Monteiro deve ficar com a diretoria de fiscalização. A oficialização dos nomes, porém, virá só depois da viagem a China.

Outro nome que chegou a ser cotado para o posto é Marcello Negro – que acaba de se tornar assessor do Ministério da Fazenda. Porém, segundo fontes entrevistas pelo blog, ele não deve ser o indicado.

G1