Filho 01 nega que Bolsonaro queria causar na reentrada
Foto: Eva Marie Uzcategui/Bloomberg
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu para que o partido não organizasse uma festa para recepcioná-lo nessa quinta-feira (30), em Brasília. Apesar disso, Flávio acredita que apoiadores irão ao aeroporto e, por isso, o PL avisou às autoridades.
Bolsonaro está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro e retorna ao país em meio ao escândalo das joias sauditas. Para o filho, os adornos foram recebidos legalmente, e a polêmica não passa de cortina de fumaça.
“Ele não quer fazer festa, não quer carro de som. Ele quer chegar, dar atenção pro pessoal que vai lá receber. O que o partido fez foi comunicar às autoridades que ele vai chegar e pediu um reforço na segurança. Avisou a todos para que qualquer tumulto que aconteça não dê a conotação de que o Bolsonaro tinha algum intenção”, afirmou Flávio.
O senador informou que o pai deve cumprir agendas com correligionários na sede do PL e conhecer a sala onde irá despachar em Brasília. “A ideia é depois ele ir para o partido, onde ele deve tomar um café com alguns parlamentares que estejam em Brasília e também conhecer a sala onde ele vai dar expediente”, disse o senador.
Flávio chamou a polêmica das joias presenteadas pela Arábia Saudita de cortina de fumaça e sinalizou que o pai não deve se pronunciar sobre o assunto. Ele afirmou que os presentes recebidos pelo pai são pessoais e estão catalogados.
“Os advogados estão falando. A autoridade deu o presente foi para o Jair Bolsonaro, não foi para o Estado. Tudo dentro da lei. Como sempre, tanto é que está catalogado, por isso que a imprensa tem acesso, porque se fosse algo ilegal, estava escondido”, afirmou Flávio.