Patrimônio histórico demorará meses pra ser recuperado

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Foto: Agência Senado e Agência Câmara

Após dois meses da invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro, o Senado e a Câmara dos Deputados ainda não conseguiram recuperar totalmente o patrimônio público depredado. Obras e recuperações, que já custaram à Câmara R$ 3.556.509,14 e ao Senado R$ 483.082,98, estão previstas até os últimos meses do ano.

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O painel vermelho de Athos Bulcão, que integra o Salão Nobre, ainda não foi recuperado e será restaurado no próprio local. A tapeçaria de Burle Marx, que ficava exposta na parede do Salão Negro e “foi arrancada, molhada e sofreu um rasgo”, precisou ser levada para o Salão Nobre e terá um custo estimado em R$ 250 mil para restauração, transporte e seguro.

Outros itens como os cinco quadros pertencentes à galeria de ex-presidentes do Senado Federal, no Salão Nobre, também foram danificados e ainda não foram recuperados. Entre eles, há retratos de José Sarney; Renan Calheiros e Hames Tebet. O quadro de Sarney será restaurado pela própria equipe de restauração do Museu do Senado. Os outros serão repintados pelo artista Urbano Villela.

Veja imagens dos itens que ainda não foram recuperados:

Além do que foi depredado, o objeto The Pearl continua desaparecido. O presente de ouro, pérola e couro foi dado pelo Sr. Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, Ministro das Relações Exteriores e Vice-Primeiro-Ministro do Estado do Catar, ao Deputado Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados. O presente foi dado, em 8 de setembro de 2019, durante visita oficial de Maia ao Catar. Já as maquetes tátil e do Congresso não poderão ser recuperadas e serão substituídas pelo setor de arquitetura da Câmara.

O Globo