Yousseff volta pra cadeia

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Foto: Jorge William / Agência O Globo

O doleiro Alberto Youssef foi preso novamente no fim da tarde desta segunda-feira, em Santa Catariana, mas o que levou o operador à detenção não foi uma nova condenação. Desta vez, a decisão do juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que substituiu o agora senador Sérgio Moro (União) foi embasada na falta de pagamento dos valores devidos à Justiça.

O magistrado, que desde fevereiro está à frente dos processos da Operação Lava-Jato em Curitiba, decretou a prisão preventiva de Youssef após investigação da Receita Federal constatar que o delator “não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados” por ele ao longo das últimas décadas.

Em sua decisão, Appio afirmou que o acordo de delação premiada “não se encontra em discussão”, mas sim sua abrangência. Para o magistrado, o acordo “não afeta o destino da presente investigação criminal, de árduo trabalho da Receita Federal”.

Youssef foi um dos primeiros delatores da Lava-Jato, com colaborações que possibilitaram o desenvolvimento da operação. Ele chegou a cumprir pena d quase três anos por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, mas foi libertado devido a um acordo de delação premiada homologado ainda em 2014 pelo Supremo Tribunal Federal.s revelados pela operação Lava-Jato, Youssef foi preso novamente e precisou assinar novo acordo de delação, em 2014, quando o ex-juiz era o responsável pela 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. d

“O investigado (Youssef) foi um verdadeiro arquiteto de diversas organizações criminosas ao longo dos últimos 20 anos, sendo certo que a sua multireincidência revela sua incompatibilidade com o regime de liberdade provisória sem condições”, diz Appio.

Youssef foi um dos primeiros delatores da Lava-Jato, com colaborações que possibilitaram o desenvolvimento da operação. Ele chegou a cumprir pena de quase três anos pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, mas foi libertado devido a um acordo de delação premiada homologado ainda em 2014 pelo Supremo Tribunal Federal.

O Globo