Bolsonaro quase não usou verba de preservação ambiental

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Foto: Reprodução

No governo Bolsonaro, o Ministério do Meio Ambiente bateu apenas 2% da meta de preservação de floresta nativa em 2022. Os dados estão em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que analisou a atuação da pasta de 2020 a 2022.

Os auditores apontaram que o ministério prometeu preservar 100 mil hectares de vegetação nativa em 2022, mas só alcançou 1.849 hectares. Essas ações aconteceram dentro do projeto Floresta+Amazônia, que foi deixado de lado: a pasta só usou 18% do orçamento reservado ao programa de 2020 a 2022.

O pouco dinheiro aplicado foi um expediente recorrente nas principais áreas do ministério, como conservação da biodiversidade, qualidade ambiental urbana e mudança do clima. De toda a verba garantida nesse período de três anos, a pasta só pagou 9%.

Já no programa Lixão Zero, o número de lixões e aterros inadequados no país aumentou de 2019 para 2020, de 1.694 para 2.162. Não é possível saber se a alta foi mantida porque o ministério não repassou essas informações aos técnicos da CGU.

Durante a maior parte do período analisado pelo relatório, o ministro do Meio Ambiente era Ricardo Salles, que saiu da pasta depois de ser investigado no STF por favorecer madeireiros. Hoje deputado, Salles tenta se candidatar à prefeitura de São Paulo no próximo ano, com o apoio de Bolsonaro.

Metrópoles