Michelle está empregando a família toda

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Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) já tem quatro familiares lotados na equipe de aliados do seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além de sua filha mais velha, Letícia Firmo, que recebeu um cargo de confiança no governo de Santa Catarina, dois irmãos de Michelle e seu genro ocupam posições políticas. O salário acumulado ultrapassa R$ 42,4 mil.

O primeiro familiar a receber um cargo foi o irmão da ex-primeira-dama, Diego Torres. Desde janeiro, o cunhado de Bolsonaro ocupa a função de “Assessor Especial do Governador I” no Palácio dos Bandeirantes. Para a função de confiança na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Diego tem um salário líquido de R$ 21,5 mil. Ao longo do mandato de Bolsonaro, Torres foi assistente técnico do Ministério da Defesa, posto de confiança no qual recebia R$ 5,6 mil por mês.

Além de Torres, a meia-irmã de Michelle, Geovanna Kathleen, foi nomeada ajudante parlamentar pleno no gabinete da senadora e ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL) Damares Alves (Republicanos-DF). A remuneração para o cargo comissionado é de R$ 4 mil. Geovanna Kathleen Ferreira Lima, de 24 anos, e Michelle Bolsonaro são filhas da mesma mãe, Maria das Graças Firmo Ferreira.

Também no Senado, mas no gabinete de Jorge Seif (PL-SC), o namorado de Letícia Firmo, o militar Igor Matheus Modtkowski foi chamado para ser motorista, cargo de confiança pelo qual recebe um salário de R$ 3.998,99. O enteado de Michelle, Jair Renan Bolsonaro, também trabalha na equipe do senador.

Na última sexta-feira, Letícia Marianna Firmo da Silva, filha mais velha de Michelle Bolsonaro, tornou-se a quarta familiar nomeada em cargos políticos de aliados. O nome da nova assistente de gabinete da Secretaria de Articulação Nacional (SAN) consta na edição da última sexta-feira do Diário Oficial do Estado.

A jovem de 20 anos vai atuar em Brasília e deve receber cerca de R$ 13 mil. Por meio de nota, o governo estadual afirmou que Letícia tem experiência na função — na Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) — e está qualificada para voltar a exercê-la, pois “cursou direito e agora faz gestão pública pela Universidade Católica de Brasília”, conforme o comunicado.

“A servidora será cobrada como todos os colaboradores e terá os mesmos direitos dos demais”, acrescenta o texto. O governo de Santa Catarina explicou que ela será responsável por elaborar e controlar a agenda do gabinete, protocolar a entrada e saída de documentos oficiais, redigir e digitar atas de reuniões e acompanhar e-mails e telefonemas para a titular da SAN.

O Globo